po4av0.73

PO4A.7

Section: User Contributed Perl Documentation (1)
Updated: 2024-06-17
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NOME

po4a - quadro para traduzir a documentação e outros materiais  

Introdução

po4a (PO for anything) facilita a manutenção da traduções de documentação a usar as ferramentas gettext clássicas. A característica principal do po4a é que dissocia a tradução do conteúdo da estrutura documental dele.

Este documento serve como uma introdução ao projeto po4a, com foco nos utilizadores em potencial, a considerar a possibilidade de usar essa ferramenta e no desejo curioso de entender por que as coisas são do jeito que são.  

Por que o po4a?

A filosofia do Software Livre é fazer a tecnologia verdadeiramente disponível a todos. Mas o licenciamento não é a única consideração: software livre não traduzido é inútil para quem não fala inglês. Portanto, ainda temos algum trabalho a fazer para fazer o software disponível a todos.

Essa situação é bem compreendida pela maioria dos projetos e agora todos estão convencidos da necessidade de traduzir tudo. No entanto, as traduções reais representam um enorme esforço de muitas pessoas, prejudicadas por pequenas dificuldades técnicas.

Felizmente, o software Open Source é, na verdade, muito bem traduzido a usar o conjunto de ferramentas gettext. Essas ferramentas são usadas para extrair as cadeias a traduzir de um programa e apresentar as cadeias a traduzir num formato padronizado (chamado de ficheiros PO ou catálogos de tradução). Todo um ecossistema de ferramentas surgiu para ajudar os tradutores a realmente traduzir esses ficheiros PO. O resultado é então utilizado pela gettext em tempo de execução para exibir as mensagens traduzidas para os utilizadores finais.

Regarding documentation, however, the situation still somewhat disappointing. At first translating documentation may seem to be easier than translating a program as it would seem that you just have to copy the documentation source file and start translating the content. However, when the original documentation is modified, keeping track of the modifications quickly turns into a nightmare for the translators. If done manually, this task is unpleasant and error-prone.

Traduções desatualizadas geralmente são piores do que nenhuma tradução. Os utilizadores finais podem ser enganados pela documentação que descreve um comportamento antigo do programa. Além disso, eles não podem interagir diretamente com os mantenedores, pois não falam inglês. Além disso, o mantenedor não pode resolver o problema, pois não conhece todos os idiomas em que a documentação deles está traduzida. Essas dificuldades, muitas vezes causadas por ferramentas precárias, podem minar a motivação de tradutores voluntários, a agravar o problema ainda mais.

O objetivo do projeto po4a é facilitar o trabalho dos tradutores de documentação. Em particular, torna manter traduções de documentações possível.

A ideia é de reutilizar e adaptar a abordagem gettext a esse campo. Assim como o gettext, os textos são extraídos dos seus locais originais e apresentados aos tradutores como catálogos de tradução de pedidos. Os tradutores podem aproveitar as ferramentas gettext clássicas para monitorar o trabalho a realizar, colaborar e organizar em equipa. O po4a injeta as traduções diretamente na estrutura da documentação para produzir ficheiros de origem traduzidos que podem ser processados e distribuídos da mesma forma que os ficheiros em inglês. Qualquer parágrafo que não seja traduzido é deixado em inglês no documento resultante, a garantir que os utilizadores finais nunca vejam uma tradução desatualizada na documentação.

Isso automatiza a maior parte do trabalho pesado da manutenção da tradução. A descoberta dos parágrafos que precisam de atualização torna-se muito fácil e o processo é completamente automatizado quando os elementos são reordenados sem modificações adicionais. A verificação específica também pode ser usada para reduzir a hipótese de erros de formatação que resultariam num documento quebrado.

Por favor, consulte também o FAQ abaixo neste documento para uma lista mais completa das vantagens e desvantagens desta abordagem.  

Formatos suportados

Atualmente, esta abordagem tem sido implementada com sucesso para vários tipos de formatos de formatação de texto:
man (analisador maduro)
O bom e velho formato de páginas de manual, usado por muitos programas por aí. Suporte do po4a é muito bem-vindo, a considerar que esse formato é de certa forma difícil de usar e não mesmo amigável para novatos.

O módulo Locale::Po4a::Man(3pm) também possui suporte do formato mdoc usado pelas páginas man do BSD (elas também são bastante comuns no Linux).

AsciiDoc (analisador maduro)
Esse formato é um formato de markup leve, destinado a facilitar a criação da documentação. Por exemplo, é usado para documentar o sistema git. Essas páginas man são traduzidas a usar po4a.

Veja Locale::Po4a::AsciiDoc para detalhes.

pod (analisador maduro)
Este é o formato de Documentação Perl Online. A linguagem e as próprias extensões são documentadas a usar este formato, além da maioria dos scripts Perl existentes. Torna fácil manter a documentação perto do código real, a incorpora-los ambos no mesmo ficheiro. Torna a vida do programador mais fácil, mas infelizmente não a do tradutor, até que use o po4a.

Veja Locale::Po4a::Pod para detalhes.

sgml (analisador maduro)
Mesmo que hoje em dia seja substituído pelo XML, este formato ainda é utilizado para documentos com o comprimento de mais do que alguns ecrãs. Pode até mesmo ser usado para livros inteiros. Pode ser muito desafiador de atualizar documentos deste tamanho. diff frequentemente revela-se inútil quando o texto original foi reintroduzido após a atualização. Felizmente, o po4a pode ajudá-lo após esse processo.

Atualmente, apenas o DebianDoc e DocBook são suportados, mas a acrescentar suporte para um novo, é muito simples. É até possível usar po4a num SGML DTD desconhecido sem alterar o código, a fornecer as necessárias informações sobre a linha de comando. Veja Locale::Po4a::Sgml(3pm) para obter mais detalhes.

TeX / LaTeX (analisador maduro)
O formato LaTeX é o formato de documentação principal usado nas publicações de Software Livre mundiais.

O módulo Locale::Po4a::LaTeX(3pm) foi testado com a documentação Python, um livro e algumas apresentações.

text (analisador maduro)
O formato Text é of formato base para muitos formatos que incluem longos blocos de texto, incluindo Markdown, fortunes, secção de página de rotos YAML, debian/changelog e debian/control.

Este possui suporte do formato comum usado em geradores de sites estáticos, READMEs e outros sistemas de documentação. Consulte Locale::Po4a::Text(3pm) para detalhes.

xml e XHMTL (analisador provavelmente maduro)
O formato XML é um formato de base para muitos formatos de documentação.

Atualmente, o DocBook DTD (veja Locale::Po4a::Docbook(3pm) para detalhes) e o XHTML são suportados pelo po4a.

BibTex (analisador provavelmente maduro)
O formato BibTex é usado junto com o LaTex para formatar listas de referências (bibliografias).

Veja Locale::Po4a::BibTex para detalhes.

Docbook (analisador provavelmente maduro)
Uma linguagem de marcação baseada em XML que usa tags semânticas para descrever documentos.

Veja Locale::Po4a:Docbook para mais detalhes.

Guide XML (analisador provavelmente maduro)
Um formato de documentação XML. Este módulo foi desenvolvido especificamente para ajudar no suporte e manutenção de traduções da documentação do Gentoo Linux até pelo menos março de 2016 (baseado na máquina Wayback). Desde então, o Gentoo mudou para o formato DevBook XML.

Veja Locale::Po4a:Guide para mais detalhes.

Wml (analisador provavelmente maduro)
A Web Markup Language, não confunda WML com o material WAP usado em telefones celulares. Este módulo depende do módulo Xhtml, que por sua vez depende do módulo XmL.

Veja Locale::Po4a::Wml para mais detalhes.

Yaml (analisador provavelmente maduro)
Um superconjunto estrito de JSON. YAML é frequentemente usado como sistemas ou projetos de configuração. YAML está no cerne do Ansible da Red Hat.

Veja Locale::Po4a::Yaml para mais detalhes.

RubyDoc (analisador provavelmente maduro)
O formato Ruby Document (RD), originalmente o formato de documentação padrão para Ruby e projetos Ruby antes de ser convertido para RDoc em 2002. Embora aparentemente a versão japonesa do Manual de Referência Ruby ainda use RD.

Veja Locale::Po4a::RubyDoc para mais detalhes.

Halibut (analisador altamente experimental)
Um sistema de produção de documentação, com elementos semelhantes ao TeX, debiandoc-sgml, TeXinfo e outros, desenvolvido por Simon Tatham, o programador do PuTTY.

Veja Locale::Po4a:Halibut para mais detalhes.

Ini (analisador altamente experimental)
Formato de ficheiro de configuração popularizado pelo MS-DOS.

Veja Locale::Po4a::Ini para mais detalhes.

texinfo (analisador altamente experimental)
Toda a documentação GNU está escrita neste formato (ainda é um dos requisitos para um projeto GNU se tornar oficial). O apoio para Locale::Po4a::Texinfo(3pm) em po4a ainda está no início. Por favor, reporte erros e solicitações de recursos.
gemtext (very highly experimental parser)
The native plain text format of the Gemini protocol. The extension ".gmi" is commonly used. Support for this module in po4a is still in its infancy. If you find anything, please file a bug or feature request.
Outros formatos suportados
Po4a também pode manipular alguns formatos mais raros ou especializados, como a documentação de opções de compilação dos kernels Linux 2.4+ (Locale::Po4a::KernelHelp) ou diagramas produzidos pela ferramenta Dia (Locale::Po4a:Dia). A adição de um novo formato é normalmente muito fácil e a tarefa principal é fazer um analisador para o seu formato alvo. Veja Locale::Po4a::TransTractor(3pm) para mais informações sobre isso.
Formatos não suportados
Infelizmente, o po4a ainda carece suporte para vários formatos de documentação. Muitos deles facilmente seriam suportados pelo po4a. Isto inclui formatos não apenas usados para documentação, tais como, descrições de pacotes (deb e rpm), questões de scripts de instalação de pacotes, changelogs de pacotes e todos os formatos de ficheiros especializados usados por programas como cenários de jogos ou ficheiros de recursos do wine.
 

Usar o po4a

The easiest way to use this tool in your project is to write a configuration file for the po4a program, and only interact with this program. Please refer to its documentation, in po4a(1). The rest of this section provides more details for the advanced users of po4a wanting to deepen their understanding.  

Detailed schema of the po4a workflow

Make sure to read po4a(1) before this overly detailed section to get a simplified overview of the po4a workflow. Come back here when you want to get the full scary picture, with almost all details.

In the following schema, master.doc is an example name for the documentation to be translated; XX.doc is the same document translated in the language XX while doc.XX.po is the translation catalog for that document in the XX language. Documentation authors will mostly be concerned with master.doc (which can be a manpage, an XML document, an AsciidDoc file, etc); the translators will be mostly concerned with the PO file, while the end users will only see the XX.doc file.

Transitions with square brackets such as "[po4a updates po]" represent the execution of a po4a tool while transitions with curly brackets such as "{update of master.doc}" represent a manual modification of the project's files.

                                   master.doc
                                       |
                                       V
     +<-----<----+<-----<-----<--------+------->-------->-------+
     :           |                     |                        :
{translation}    |          {update of master.doc}              :
     :           |                     |                        :
   XX.doc        |                     V                        V
 (optional)      |                 master.doc ->-------->------>+
     :           |                   (new)                      |
     V           V                     |                        |
  [po4a-gettextize]   doc.XX.po -->+   |                        |
          |            (old)       |   |                        |
          |              ^         V   V                        |
          |              |   [po4a updates po]                  |
          V              |           |                          V
   translation.pot       ^           V                          |
          |              |        doc.XX.po                     |
          |              |         (fuzzy)                      |
    {translation}        |           |                          |
          |              ^           V                          V
          |              |     {manual editing}                 |
          |              |           |                          |
          V              |           V                          V
      doc.XX.po --->---->+<---<-- doc.XX.po    addendum     master.doc
      (initial)                 (up-to-date)  (optional)   (up-to-date)
          :                          |            |             |
          :                          V            |             |
          +----->----->----->------> +            |             |
                                     |            |             |
                                     V            V             V
                                     +------>-----+------<------+
                                                  |
                                                  V
                                     [po4a updates translations]
                                                  |
                                                  V
                                                XX.doc
                                             (up-to-date)

Again, this schema is overly complicated. Check on po4a(1) for a simplified overview.

A parte esquerda mostra como po4a-gettextize(1) pode ser usado para converter um projeto de tradução existente para a infraestrutura do po4a. Este script leva um documento original e o equivalente traduzido e tenta construir o ficheiro PO correspondente. Tal conversão manual é um pouco trabalhosa (veja a documentação po4a-gettextize(1) para mais detalhes), mas só é necessária uma vez para converter as suas traduções existentes. Se não tiver nenhuma tradução para converter, pode esquecer-se disto e focar na parte certa do esquema.

On the top right part, the action of the original author is depicted, updating the documentation. The middle right part depicts the automatic updates of translation files: the new material is extracted and compared against the exiting translation. The previous translation is used for the parts that didn't change, while partially modified parts are connected to the previous translation with a "fuzzy" marker indicating that the translation must be updated. New or heavily modified material is left untranslated.

Then, the manual editing block depicts the action of the translators, that modify the PO files to provide translations to every original string and paragraph. This can be done using either a specific editor such as the GNOME Translation Editor, KDE's Lokalize or poedit, or using an online localization platform such as weblate or pootle. The translation result is a set of PO files, one per language. Please refer to the gettext documentation for more details.

The bottom part of the figure shows how po4a creates a translated source document from the master.doc original document and the doc.XX.po translation catalog that was updated by the translators. The structure of the document is reused, while the original content is replaced by its translated counterpart. Optionally, an addendum can be used to add some extra text to the translation. This is often used to add the name of the translator to the final document. See below for details.

Upon invocation, po4a updates both the translation files and the translated documentation files automatically.  

Starting a new translation project

If you start from scratch, you just have to write a configuration file for po4a, and you are set. The relevant templates are created for the missing files, allowing your contributors to translate your project to their language. Please refer to po4a(1) for a quick start tutorial and for all details.

If you have an existing translation, i.e. a documentation file that was translated manually, you can integrate its content in your po4a workflow using po4a-gettextize. This task is a bit cumbersome (as described in the tool's manpage), but once your project is converted to po4a workflow, everything will be updated automatically.  

Updating the translations and documents

Once setup, invoking po4a is enough to update both the translation PO files and translated documents. You may pass the "--no-translations" to po4a to not update the translations (thus only updating the PO files) or "--no-update" to not update the PO files (thus only updating the translations). This roughly corresponds to the individual po4a-updatepo and po4a-translate scripts which are now deprecated (see "Why are the individual scripts deprecated" in the FAQ below).  

Usando adendos para adicionar textos às traduções

Adicionar novos textos à tradução é provavelmente a única coisa mais fácil a longo prazo quando traduz ficheiros manualmente :). Isso acontece quando deseja adicionar uma secção adicional ao documento traduzido, que não corresponde a nenhum conteúdo no documento original. O caso de uso clássico é dar mérito à equipa de tradução e indicar como relatar problemas específicos da tradução.

Com o po4a, é necessário especificar os ficheiros addendum, que podem ser vistos conceitualmente como patches aplicados ao documento localizado após o processamento. Cada adendo deve ser fornecido como um ficheiro separado, cujo formato é, no entanto, muito diferente dos patches clássicos. A primeira linha é uma linha de cabeçalho, a definir o ponto de inserção do adendo (com uma sintaxe infelizmente enigmática -- veja abaixo) enquanto o restante do ficheiro é adicionado literalmente na posição determinada.

A linha do cabeçalho deve começar com a cadeia PO4A-HEADER:, seguida por uma lista separada por ponto e vírgula dos campos chave=valor.

Por exemplo, o cabeçalho a seguir declara um adendo que deve ser posto bem no final da tradução.

 PO4A-HEADER: mode=eof

As coisas ficam mais complexas quando deseja adicionar o seu conteúdo adicional no meio do documento. O cabeçalho a seguir declara um adendo que deve ser posto após a secção XML que contém a cadeia "Sobre este documento" na tradução.

 PO4A-HEADER: position=About this document; mode=after; endboundary=</section>

Na prática, ao tentar aplicar um adendo, o po4a pesquisa a primeira linha correspondente ao argumento "position" (isso pode ser um regexp). Não se esqueça que o po4a considera o documento translated aqui. Esta documentação é em inglês, mas a sua linha provavelmente deve ser a seguinte, se pretende que o seu adendo se aplique à tradução do documento em francês.

 PO4A-HEADER: position=À propos de ce document; mode=after; endboundary=</section>

Depois que a "position" foi encontrada no documento de destino, o po4a procura a próxima linha após a "position" que corresponde ao "endboundary" fornecido. O adendo é adicionado à direita after essa linha (porque fornecemos um endboundary, ou seja, um limite que termina a secção atual).

O exato mesmo efeito pode ser obtido com o cabeçalho seguinte, que é equivalente:

 PO4A-HEADER: position=Sobre este documento; mode=after; beginboundary=<section>

Here, po4a searches for the first line matching "<section>" after the line matching "About this document" in the translation, and add the addendum before that line since we provided a beginboundary, i.e. a boundary marking the beginning of the next section. So this header line requires placing the addendum after the section containing "About this document", and instruct po4a that a section starts with a line containing the "<section>" tag. This is equivalent to the previous example because what you really want is to add this addendum either after "</section>" or before "<section>".

You can also set the insertion mode to the value "before", with a similar semantic: combining "mode=before" with an "endboundary" will put the addendum just after the matched boundary, that is the last potential boundary line before the "position". Combining "mode=before" with an "beginboundary" will put the addendum just before the matched boundary, that is the last potential boundary line before the "position".

  Modo   | Tipo de limite |       Limite usado         | Ponto de inserção am comparação ao limite
 ========|================|============================|==========================================
 'before'| 'endboundary'  | último antes de 'position' | Logo após o limite selecionado
 'before'|'beginboundary' | último antes de 'position' | Logo antes do limite selecionado
 'after' | 'endboundary'  |  primeiro após 'position'  | Logo após o limite selecionado
 'after' |'beginboundary' |  primeiro após 'position'  | Logo antes do limite selecionado
 'eof'   |   (none)       |  n/d                       | Fim do ficheiro

Dicas e truques sobre adendos

Lembre-se que estes são regexp. Por exemplo, se quiser combinar o final de uma secção nroff a terminar com a linha ".fi", não use ".fi" como endboundary, porque ele irá combinar com "the[ fi]le", que obviamente não é o que espera. O endboundary correto, nesse caso, é: "^^.fi$".
Espaços em branco SÃO importantes no conteúdo da "position" e limites. Portanto, as duas linhas seguintes são diferentes. O segundo só será encontrado se houver espaços suficientes à direita no documento traduzido.

 PO4A-HEADER: position=Acerca deste documento; mode=after; beginboundary=<section>
 PO4A-HEADER: position=Acerca deste documento ; mode=after; beginboundary=<section>

Embora essa pesquisa de contexto possa ser a operar cerca de cada linha do documento traduzido, realmente opera na cadeia de dados interna do documento traduzido. Essa cadeia de dados interna pode ser um texto a abranger um parágrafo que contem várias linhas ou pode ser uma marcação XML sozinha. O exato ponto de inserção do adendo deve ser anterior ou posterior à sequência de dados interna e não pode estar dentro da cadeia de dados interna.
Pass the "-vv" argument to po4a to understand how the addenda are added to the translation. It may also help to run po4a in debug mode to see the actual internal data string when your addendum does not apply.

Exemplos de adendos

Se quiser acrescentar algo depois na secção seguinte nroff:

  .SH "AUTORES"

You should select a two-step approach by setting mode=after. Then you should narrow down search to the line after AUTHORS with the position argument regex. Then, you should match the beginning of the next section (i.e., ^\.SH) with the beginboundary argument regex. That is to say:

 PO4A-HEADER:mode=after;position=AUTORES;beginboundary=\.SH

Se quiser adicionar algo logo após uma determinada linha (por exemplo, após a linha "Copyright Big Dude"), use uma position a corresponder a esta linha, mode=after e dê um beginboundary a corresponder a qualquer linha.

 PO4A-HEADER:mode=after;position=Copyright Big Dude, 2004;beginboundary=^

Se quiser adicionar alguma coisa no final do documento, dê uma position correspondente a qualquer linha do seu documento (mas apenas uma linha, po4a não continuará se não é única) e dê uma endboundary sem corresponder a nada. Aqui não use cadeias simples como "EOF", mas prefira as que têm menos hipótese estar no seu documento.

 PO4A-HEADER:mode=after;position=Sobre este documento;beginboundary=FakePo4aBoundary

Exemplo mais detalhado

Documento original (POD formatado):

 |=head1 NOME
 |
 |fictício - um programa fictício
 |
 |=head1 AUTOR
 |
 |eu

Então, a adenda a seguir irá garantir que uma secção (em francês) sobre o tradutor é adicionado no final do processo (em francês, "TRADUCTEUR" significa "tradutor" e, "moi" significa "eu").

 |PO4A-HEADER:mode=after;position=AUTOR;beginboundary=^=head
 |
 |=head1 TRADUTOR
 |
 |eu
 |

Para posicionar a sua adenda antes do AUTOR, use o seguinte cabeçalho:

 PO4A-HEADER:mode=after;position=NOM;beginboundary=^=head1

This works because the next line matching the beginboundary "/^=head1/" after the section "NAME" (translated to "NOM" in French), is the one declaring the authors. So, the addendum will be put between both sections. Note that if another section is added between NAME and AUTHOR sections later, po4a will wrongfully put the addenda before the new section.

Para evitar isto, pode realizar o mesmo a usar mode=before:

 PO4A-HEADER:mode=before;position=^=head1 AUTEUR

 

Como é que funciona?

This chapter gives you a brief overview of the po4a internals, so that you may feel more confident to help us to maintain and to improve it. It may also help you to understand why it does not do what you expected, and how to solve your problems.  

TransTractors and project architecture

At the core of the po4a project, the Locale::Po4a::TransTractor(3pm) class is the common ancestor to all po4a parsers. This strange name comes from the fact that it is at the same time in charge of translating document and extracting strings.

More formally, it takes a document to translate plus a PO file containing the translations to use as input while producing two separate outputs: Another PO file (resulting of the extraction of translatable strings from the input document), and a translated document (with the same structure as the input one, but with all translatable strings replaced with content of the input PO). Here is a graphical representation of this:

   Input document --\                             /---> Output document
                     \      TransTractor::       /       (translated)
                      +-->--   parse()  --------+
                     /                           \
   Input PO --------/                             \---> Output PO
                                                       (extracted)

This little bone is the core of all the po4a architecture. If you provide both input and disregard the output PO, you get po4a-translate. If you disregard the output document instead, you get po4a-updatepo. The po4a uses a first TransTractor to get an up-to-date output POT file (disregarding the output documents), calls msgmerge -U to update the translation PO files on disk, and builds a second TransTractor with these updated PO files to update the output documents. In short, po4a provides one-stop solution to update what needs to be, using a single configuration file.

po4a-gettextize also uses two TransTractors, but another way: It builds one TransTractor per language, and then build a new PO file using the msgids of the original document as msgids, and the msgids of the translated document as msgstrs. Much care is needed to ensure that the strings matched this way actually match, as described in po4a-gettextize(1).  

Format-specific parsers

All po4a format parsers are implemented on top of the TransTractor. Some of them are very simple, such as the Text, Markdown and AsciiDoc ones. They load the lines one by one using TransTractor::shiftline(), accumulate the paragraphs' content or whatever. Once a string is completely parsed, the parser uses TransTractor::translate() to (1) add this string to the output PO file and (2) get the translation from the input PO file. The parser then pushes the result to the output file using TransTractor::pushline().

Some other parsers are more complex because they rely on an external parser to analyze the input document. The Xml, HTML, SGML and Pod parsers are built on top of SAX parsers. They declare callbacks to events such as "I found a new title which content is the following" to update the output document and output POT files according to the input content using TransTractor::translate() and TransTractor::pushline(). The Yaml parser is similar but different: it serializes a data structure produced by the YAML::Tiny parser. This is why the Yaml module of po4a fails to declare the reference lines: the location of each string in the input file is not kept by the parser, so we can only provide "$filename:1" as a string location. The SAX-oriented parsers use globals and other tricks to save the file name and line numbers of references.

One specific issue arises from file encodings and BOM markers. Simple parsers can forget about this issue, that is handled by TransTractor::read() (used internally to get the lines of an input document), but the modules relying on an external parser must ensure that all files are read with an appropriate PerlIO decoding layer. The easiest is to open the file yourself, and provide an filehandle or directly the full string to your external parser. Check on Pod::read() and Pod::parse() for an example. The content read by the TransTractor is ignored, but a fresh filehandle is passed to the external parser. The important part is the "<:encoding($charset)" mode that is passed to the open() perl function.  

Po objects

The Locale::Po4a::Po(3pm) class is in charge of loading and using PO and POT files. Basically, you can read a file, add entries, get translations with the gettext() method, write the PO into a file. More advanced features such as merging a PO file against a POT file or validating a file are delegated to msgmerge and msgfmt respectively.  

Contributing to po4a

Even if you have never contributed to any Open Source project in the past, you are welcome: we are willing to help and mentor you here. po4a is best maintained by its users nowadays. As we lack manpower, we try to make the project welcoming by improving the doc and the automatic tests to make you confident in contributing to the project. Please refer to the CONTRIBUTING.md file for more details.  

Projetos de código aberto que usam o po4a

Aqui está uma lista bem parcial de projetos que usam po4a na produção para a documentação deles. Se quiser adicionar o seu projeto à lista, basta nos enviar um e-mail (ou uma merge request).
adduser (man): ferramenta de gestão de utilizadores e grupos.
apt (man, docbook): Gestor de pacotes do Debian.
aptitude (docbook, svg): Gestor de pacotes em interface de texto para Debian
F-Droid website <https://gitlab.com/fdroid/fdroid-website> (markdown): installable catalog of FOSS (Free and Open Source Software) applications for the Android platform.
git <https://github.com/jnavila/git-manpages-l10n> (asciidoc): sistema de controle de versão distribuído para alterações de rastreamento em código-fonte.
Páginas man do Linux <https://salsa.debian.org/manpages-l10n-team/manpages-l10n> (man)

Este projeto fornece uma infraestrutura para traduzir muitas páginas man para diferentes idiomas, prontas para integração em várias grandes distribuições (Arch Linux, Debian e derivados, Fedora).

Stellarium <https://github.com/Stellarium/stellarium> (HTML): um planetário de código aberto e livre para o seu computador. po4a é usado para traduzir as descrições da cultura do céu.
Jamulus <https://jamulus.io/> (markdown, yaml, HTML): a FOSS application for online jamming in real time. The website documentation is maintained in multiple languages using po4a.
Outro item para resolver: <https://gitlab.com/fdroid/fdroid-website/> <https://github.com/fsfe/reuse-docs/pull/61>
 

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

 

Como se pronuncia po4a?

Pessoalmente vocalizo-o como pouah <https://en.wiktionary.org/wiki/pouah>, que é um onomatopaico francês que usamos no lugar de "eca" :) posso ter um senso de humor estranho :)  

Why are the individual scripts deprecated?

Indeed, po4a-updatepo and po4a-translate are deprecated in favor of po4a. The reason is that while po4a can be used as a drop-in replacement to these scripts, there is quite a lot of code duplication here. Individual scripts last around 150 lines of codes while the po4a program lasts 1200 lines, so they do a lot in addition of the common internals. The code duplication results in bugs occuring in both versions and needing two fixes. One example of such duplication are the bugs #1022216 in Debian and the issue #442 in GitHub that had the exact same fix, but one in po4a and the other po4a-updatepo.

In the long run, I would like to drop the individual scripts and only maintain one version of this code. The sure thing is that the individual scripts will not get improved anymore, so only po4a will get the new features. That being said, there is no deprecation urgency. I plan to keep the individual scripts as long as possible, and at least until 2030. If your project still use po4a-updatepo and po4a-translate in 2030, you may have a problem.

We may also remove the deprecation of these scripts at some point, if a refactoring reduces the code duplication to zero. If you have an idea (or better: a patch), your help is welcome.  

E sobre as outras ferramentas de tradução para documentação a usar gettext?

There are a few of them. Here is a possibly incomplete list, and more tools are coming at the horizon.
poxml
Esta é a ferramenta desenvolvida por pessoas do KDE para lidar com DocBook XML. AFAIK, ele foi o primeiro programa para extrair cadeias para traduzir de documentação para ficheiros PO e injetá-las de volta depois de tradução.

Só pode lidar com XML e apenas um DTD particular. Estou muito descontente com a manipulação de listas, que terminam com um identificador de mensagem (msgid) grande. Quando a lista se torna enorme, o bloco torna-se mais difícil de absorver.

po-debiandoc
Este programa feito por Denis Barbier é uma espécie de precursor do módulo po4a SGML, que mais ou menos o despreza. Como o nome diz, ele trata apenas o DebianDoc DTD, que é mais ou menos um DTD obsoleto.
xml2po.py
Used by the GIMP Documentation Team since 2004, works quite well even if, as the name suggests, only with XML files and needs specially configured makefiles.
Sphinx
The Sphinx Documentation Project also uses gettext extensively to manage its translations. Unfortunately, it works only for a few text formats, rest and markdown, although it is perhaps the only tool that does this managing the whole translation process.

As principais vantagens de po4a sobre eles, são a facilidade de adição de conteúdos extra (que é pior ainda lá) e a capacidade de atingir gettextization.  

SUMÁRIO de vantagens da aproximação de base ao gettext

As traduções não são armazenadas com o original, o que torna possível detetar se as traduções estão desatualizadas.
As traduções estão armazenadas em ficheiros separados a partir de cada um, o que previne os tradutores de idiomas diferentes de intervirem, em ambos, quando submetem os seus fragmentos (patches) e no nível do ficheiro codificado.
É baseado em gettext (mas po4a oferece uma interface muito simples assim não precisa de compreender os internos para o usar). Dessa forma não precisamos de reinventar a roda e, porque o uso dele é mundial, podemos pensar que estas ferramentas estão mais ou menos livres de erros.
Nada muda para o utilizador final (além do fato das traduções serem, como esperamos, melhor mantidas). O ficheiro de documentação resultante é exatamente o mesmo.
Os tradutores não precisam de aprender a nova sintaxe de ficheiros e os editores de ficheiros PO favoritos deles (como o modo PO do Emacs, Lokalize ou Gtranslator) irão trabalhar bem.
gettext oferece uma maneira simples de obter estatísticas acerca do que é feito, o que deveria ser revisto e atualizado e, o que ainda está por fazer. Alguns exemplos encontram-se nestes endereços:

 - https://docs.kde.org/stable5/pt_BR/kdesdk/lokalize/project-view.html
 - http://www.debian.org/intl/l10n/

Mas não é tudo verde e, esta aproximação tem também algumas desvantagens com que temos de lidar.

Addenda are somewhat strange at the first glance.
Não pode adaptar o texto traduzido as suas preferências, como a dividir um parágrafo aqui e, a juntar outros dois ali. Mas em certo sentido, se existe um problema com o original, deve ser reportado como um erro de qualquer maneira.
Mesmo com um interface fácil, continua a ser ferramenta nova que as pessoas têm que aprender.

Um dos meus sonhos seria integrar de alguma forma po4a ao Gtranslator ou Lokalize. Quando um ficheiro de documento fosse aberto, as cadeias seriam automaticamente extraídas e um ficheiro traduzido + ficheiro po poderia ser gravado no disco. Se conseguirmos fazer um módulo para MS Word (TM) (ou pelo menos RTF), tradutores profissionais podem até mesmo usá-lo.

 

VER TAMBÉM

A documentação da ferramenta multifuncional que deve usar: po4a(1).
A documentação dos scripts individuais do po4a: po4a-gettextize(1), po4a-updatepo(1), po4a-translate(1), po4a-normalize(1).
Os scripts de ajuda adicionais: msguntypot(1), po4a-display-man(1), po4a-display-pod(1).
Os analisadores de cada formato, particularmente para ver as opções aceitas por cada um deles:Locale::Po4a::AsciiDoc(3pm) Locale::Po4a::Dia(3pm), Locale::Po4a::Guide(3pm), Locale::Po4a::Ini(3pm), Locale::Po4a::KernelHelp(3pm), Locale::Po4a::Man(3pm), Locale::Po4a::RubyDoc(3pm), Locale::Po4a::Texinfo(3pm), Locale::Po4a::Text(3pm), Locale::Po4a::Xhtml(3pm), Locale::Po4a::Yaml(3pm), Locale::Po4a::BibTeX(3pm), Locale::Po4a::Docbook(3pm), Locale::Po4a::Halibut(3pm), Locale::Po4a::LaTeX(3pm), Locale::Po4a::Pod(3pm), Locale::Po4a::Sgml(3pm), Locale::Po4a::TeX(3pm), Locale::Po4a::Wml(3pm), Locale::Po4a::Xml(3pm).
A implementação da infraestrutura principal: Locale::Po4a::TransTractor(3pm) (particularmente importante para entender a organização do código), Locale::Po4a::Chooser(3pm), Locale::Po4a::Po(3pm), Locale::Po4a::Common(3pm). Por favor, verifique também o ficheiro CONTRIBUTING.md na árvore de fonts.
 

AUTORES

 Denis Barbier <barbier,linuxfr.org>
 Martin Quinson (mquinson#debian.org)


 

Index

NOME
Introdução
Por que o po4a?
Formatos suportados
Usar o po4a
Detailed schema of the po4a workflow
Starting a new translation project
Updating the translations and documents
Usando adendos para adicionar textos às traduções
Como é que funciona?
TransTractors and project architecture
Format-specific parsers
Po objects
Contributing to po4a
Projetos de código aberto que usam o po4a
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
Como se pronuncia po4a?
Why are the individual scripts deprecated?
E sobre as outras ferramentas de tradução para documentação a usar gettext?
SUMÁRIO de vantagens da aproximação de base ao gettext
VER TAMBÉM
AUTORES

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Time: 20:30:50 GMT, June 17, 2024
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